quarta-feira, 29 de junho de 2011

Contação de História

ATIVIDADE PERMANENTE: Contação de história
PROFESSORES: Ana Amélia de Souza e Flávio Gonçalves da Silva
TURMA: Pré
UNIDADE: CMEI José Carlos Pisani

TÍTULO: A palavra feia do Alberto

OBJETIVO:
1 - Ampliar o vocabulário;
2 - Dialogar em diferentes situações do cotidiano;
3 - Formular hipóteses sobre situações-problema simples;

JUSTIFICATIVA:

            Sabe-se que a contação de história desenvolve vários aspectos da aprendizagem que vai desde a ampliação do vocabulário até o desenvolvimento de valores de vida, perpassando pela ética nos relacionamentos. Nestes momentos a criança adentra no mundo imaginário dos personagens e vivencia possíveis formas de resolução de conflitos. Dessa forma, com a escolha dessa história objetivou-se possibilidades de novas maneiras de relacionar e dialogar com o outro tendo como base nessa interação o carinho e a cordialidade. Além destas questões fica evidente também o caráter lúdico que a contação de história proporciona, elemento fundamental para a efetividade da Educação Infantil.

DESENVOLVIMENTO:

            Foi feita a contação da história e para que houvesse a assimilação dos valores propostos no enredo, houve a preparação de duas receitas, sendo: Receita da palavra bonita e receita da palavra feia.
Receita da palavra bonita
Ingredientes
1 caixa de leite condensado
2 caixa de creme de leite
1 pacote de suco de morango
Muitas palavras bonitas: Amor, gosto muito de você! Te amo! Obrigado! Por favor! Bom dia!
Mode de fazer
Coloque todos os ingredientes no liquidificador e bata tudo até ficar homogêneo com aspecto de mousse.

Receita da palavra feia
Ingrediente
1 litro de água
6 colheres de pó de café
Muitas palavras feias

Modo de fazer
Coloque todos os ingredientes no liquidificador inclusive as palavras feias que cada criança usava e mexa bastante.

            As crianças experimentaram a receita da palavra feia e não aprovaram, pois perceberam que o gosto da palavra feia é ruim, ao passo que eles se deliciaram com a receita da palavra bonita que é doce e tem sabor agradável. Neste momento as crianças foram estimuladas a não mais usarem as palavras feias substituindo por palavras que sejam mais agradáveis de ouvir e não trazem nenhum conflito.
            A atividade foi também compartilhada com as crianças do MIII, em que os professores se vestiram de personagens diferentes para a contação. Com a receita pronta, puderam também saborear das palavras bonitas.










Criando e divulgando o uso do blog e do software de autoria na Educação Infantil / 2011

SEQUÊNCIA DIDÁTICA: “Casa da matemática da Millie – pequeno médio e grande”
PARTICIPANTES: Ana Amélia de Souza e Flávio Gonçalves da Silva
TURMA: Pré
UNIDADE: CMEI José Carlos Pisani – NRE PN
ÁREA DE FORMAÇÃO: Pensamento Lógico Matemático

OBJETIVOS
1-     Estabelecer relações de semelhança e diferença, construindo aos poucos noções de classificação e seriação.
2-     Comparar formas utilizando termos de comparação (maior e menor)

ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO
1ª ETAPA: Exploração e manuseio dos blocos lógicos para que as crianças percebam as diferenças de tamanhos das formas.
2ª ETAPA: Após a exploração dos blocos lógicos, as crianças foram convidadas a fazerem a classificação e seriação, utilizando como critério o tamanho das formas geométricas.
3ª ETAPA: Cada criança escolherá uma forma geométrica como tamanho determinado para então realizar um desenho de imaginação, dando continuidade à forma. Para concluir esta etapa aas crianças compartilharão o quer fizeram e o que utilizaram em roda de conversa, dando ênfase ao tamanho da forma geométrica.
4ª ETAPA: JOGO DA MEMÓRIA – Construção do jogo explorando os conceitos de tamanho: pequeno, médio e grande. Após isso com as crianças dispostas em círculo, estabelecer as regras, sendo que cada uma jogará na sua vez e quando acertar a combinação das peças terá direito de jogar novamente.
5ª ETAPA: Com o uso do data show explicamos as regras do jogo e cada criança pode compreender jogando. No canto do Kidsmart as crianças foram divididas em duplas para explorarem o Jogo “Casa da matemática da Millie”, exercitando as possibilidades no que diz respeito ao tamanho dos calçados dos bichinhos.
6ª ETAPA: Conclusão das atividades com a música da Xuxa “Tão grande” fazendo relação com os conceitos de tamanho desenvolvidos nas etapas anteriores.
Música: Tão grande
Intérprete: Xuxa
Quando mede o neném, quanto pode ser?
É maior do que um gato?
Sim, sim, sim!
É maior do que um pato?
Sim, sim, sim!
É maior do que a mação que a gente come?
Sim, sim, sim!
Ele é tão grande, tão grande, olha o neném como é tão grande!

Quando mede a mamãe, quanto pode ser?
É maior do que a formiga?
Sim, sim, sim!
É maior do que o elefante?
Não, não, não!
É maior do que uma torta de chocolate?
Sim, sim, sim!
Ele é tão grande, tão grande, olha a mamãe como é tão grande!

Quando mede o papai, quanto pode ser?
É maior do que uma abelha?
Sim, sim, sim!
É maior do que a baleia?
Não, não, não!
É maior do que uma folha de bananeira?
Sim, sim, sim!
Ele é tão grande, tão grande, olha o papai como é tão grande!

E o seu tamanho como pode ser?
Você é maior do que a caneta?
Sim, sim, sim!
Você é maior do que a girafa?
Não, não, não!
Você é maior do que as asas de um passarinho?
Sim, sim, sim!
Você é tão grande, tão grande, veja você como é tão grande!

CONCLUSÃO:
Houve compreensão por parte das crianças nos aspectos das formas geométricas, elas assimilaram que os blocos lógicos são diferentes nos tamanhos, nas cores e nas formas. Perceberam também que é possível verificar no seu entorno a presença destas formas geométricas.
Com os jogos houve acréscimo da aprendizagem quanto à estrutura do raciocínio lógico, sendo que no jogo da memória dos blocos lógicos, a criança teve que criar estratégias e levantar hipóteses para associar qual peça era igual no tabuleiro. Quanto ao jogo dos sapatos no Kidsmart, pôde-se concretizar a ideia de tamanho, uma vez que havendo o erro, o próprio jogo sinaliza que não é o tamanho do sapato indicado, de tal forma que a criança tem que operacionalizar o pensamento até encontrar o tamanho adequado do calçado ao que necessita o personagem do jogo.











sábado, 25 de junho de 2011

E ASSIM NASCERAM MUITAS BONECAS!!!

















CURSO: Bonecos de lãs e fios na Educação Infantil
TÍTULO: “Proseando e trabalhando, nascem muitas bonecas”
PARTICIPANTE: Ana Maria Ribeiro
TURMA: Bercário II
UNIDADE: CMEI José Carlos Pisani - NRE-PN
COLABORADORES: Profissionais do CMEI, profissionais do CRAS Laguna, adolescentes do CRAS Lagunae as mães do CMEI.
OBJETIVOS:
l  Enriquecer as possibilidades de brinquedos disponíveis para as crianças na sala de Berçário II;
l  Estreitar as relações com os adolescentes da região, buscando, através da participação nessa ação, desenvolver sentimento de cuidado com o CMEI.
l  Aproximar as famílias, com intenção de conhecer sua expectativas na educação dos filhos.
JUSTIFICATIVA:
As ações foram planejadas a partir de orientações recebidas no curso BONECOS DE LÃS E FIOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL. A primeira intenção era enriquecer o acervo de brinquedos da turma de Berçário II, porém Educadora e Equipe Pedagógica decidiram aproveitar a demanda de confecção das bonecas para estabelecer vínculos já identificados como necessários – com as mães e com os adolescentes da região.
Os adolescentes da região tinham prática de depredar o prédio da Unidade nos finais de semana. Entendendo que os jovens que participam das ações no CRAS LAGUNA moram muito próximo ao CMEI e que poderiam exercer influência positiva sobre aqueles que causam danos é que a parceria foi proposta.
Com  relação às mães, pelo fato do CMEI ser ainda muito novo (1 e ½ ano) temos investido na aproximação da comunidade. Criamos um Clube de Mães, que teve como atividade na sua inauguração, a confecção de roupas para as bonecas de pano. 
MATERIAL NECESSÁRIO:
        Fibra ou lã de carneiro (300g por boneca)
        Lã de diversas cores
        Máquina de costura
        Agulha e fio
        Malha (para o corpo)
        Canetinha de tecido
        Retalhos de tecido (para Roupa)
DESENVOLVIMENTO:
1ª ETAPA: Corte e Costura da malha pelos profissionais do CMEI;
2ª ETAPA: Oficina com turma de adolescentes do CRAS para enchimento das bonecas e confecção de cabelos;
3ª ETAPA: Reunião do Clube de Mães para confecção de roupas, olhos e bocas das bonecas;
4ª ETAPA:Entrega das Bonecas para as crianças do BII.
AVALIAÇÃO:
Os objetivos foram amplamente atingidos, basta ver nas imagens a alegria das crianças ao receberem as bonecas.
Além disso as mães ficaram muito orgulhosas ao perceber o quanto sua ajuda contribuiu para essa alegria.
            Os adolescentes do CRAS envolveram-se tanto, que estão preparando Oficina de Contação de História para todas as crianças do CMEI.
             Além disso, desde então, o prédio do CMEI não tem sido mais danificado.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Filme - Explorando instrumentos.AVI

"Fazer música também é coisa de criança"




Participantes: Flávio Gonçalves da Silva e Ana Amélia de Souza 
Unidade Educativa: CMEI José Carlos Pisani
NRE: Pinheirinho
1 – Título: “Fazer música também é coisa de criança”
2 – Área de Formação Humana: Linguagem Musical
3 – Modalidade organizativa do tempo didático: Seqüência Didática
4 – Público alvo: Crianças do Pré.
5 – Período de aplicação: 10/05 a 18/05/2011

6 – Justificativa:
Para que haja música é necessário haver movimento, assim como brincamos, dançamos ou nos movimentamos. Então música é movimento. Neste sentido a preocupação foi como fazer com que as crianças percebam que a música vem do movimento e “é um fenômeno sonoro que só pode ser produzido com sons”. (LINO, 2009)
            Desta forma as estratégias que são apresentadas neste trabalho tem a finalidade de possibilitar o desenvolvimento e a compreensão inicial da Linguagem musical com crianças da Educação Infantil, partindo da idéia do movimento sonoro.
            As atividades terão duração variável, sendo desenvolvidas em etapas respeitando o tempo de aquisição dos conhecimentos pelas crianças e permitindo gradativamente uma ampliação maior do conhecimento musical.

7 – Objetivos:
1- Produzir sons criando composições a partir de objetos sonoros, instrumentos musicais, sons corporais e vocais.
2 - Construir instrumentos musicais de corda, sopro e percussão, utilizando materiais alternativos.

8 – Intervenção metodológica:

1ª ETAPA: Roda de conversa
            Usar como disparador um “violão” fazendo questionamentos relevantes, tais como:
- O que é o som?
- De onde vem o som que foi ouvido?
- Como nasce o som?
- O som nasce sozinho?
- Qual o nome deste instrumento? (violão)
- Como faço para que ele produza som?
- Existem outros objetos que também produzem sons?
- Quais?

2ª ETAPA: Arroz bailarino
A partir das respostas das crianças, conduzí-las ao conhecimento de que o movimento provoca ondas e o som se propaga pelo ar chegando aos nossos ouvidos. Neste momento mostrar na prática como isso acontece utilizando uma dinâmica: Arroz bailarino.

Material: Bacia, balde plástico, pedaço de plástico, martelo de madeira, grãos de arroz e fita adesiva.
1 – Corte o plástico em um círculo maior do que a borda do balde.
2 – Fixe o círculo plástico na borda do balde com fita adesiva.
3 – Coloque os grãos de arroz sobre a superfície plástica fixada no balde.
4 – Bata na bacia com o martelo de madeira, como se fosse um tambor.
            Explicar para as crianças o que aconteceu: a bacia vibra ao sofrer o movimento do martelo, emitindo ondas sonoras que, por sua vez faz o plástico vibrar. Dessa forma, os grãos de arroz pulam com se fossem dançarinos.

3ª ETAPA: Objetos sonoros
No dizer de LINO (2009) “A noção do conhecimento de música surge da ação da criança com a música”. Neste sentido, é bom a criança experimentar a partir desta idéia de movimento uma variedade de objetos sonoros do seu contexto social para que ela compreenda a utilização do sons, porém, como definir com a criança o que são estes objetos sonoros?
            Cada coisa que se ouve é um objeto sonoro, a forma de utilização do seu som produzido é que determinará se é possível fazer música ou não.
            Neste momento solicitar às crianças que tragam de suas casas algum objeto que produza um som que elas gostem. Recolher e identificar tais objetos  propondo o caminho sonoro de uma atividade do nosso cotidiano com os sons emitidos por estes objetos.
Proceder com a manipulação dos objetos e a experimentação de qual som se encaixa em cada passo de uma receita feita anteriormente em outra atividade (suco de couve com limão). Após a adequação dos sons dos objetos à receita, proceder com a leitura da mesma, tendo com fundo o caminho sonoro dos objetos que reproduzirão o som da receita.
Nesta etapa a intenção é despertar o imaginário das crianças através da possibilidade de organizar e estruturar uma relação que seja significante para ela, se utilizando do som que lhe é peculiar no seu cotidiano. Assim é possível a criança conquistar um fazer musical que dependerá apenas do encaminhamento que o educador fará, permitindo que a criança experimente e organize suas hipóteses e elabore o conhecimento musical.

4ª ETAPA: O trabalho com a voz
            Conversar com a criança mostrando que o seu corpo se movimenta e também produz sons, para tanto, será usando o exemplo da voz mostrando à criança como a produzimos – o ar dos pulmões passa pelas pregas vocais, fazendo-as vibrar produzindo o som. Neste momento fazer alguns exercícios de respiração e preparação da voz.
1 – Brincar de “cheirar a flor e apagar a vela”.
2 – Fazer sons apenas com os lábios, imitando o som do caminhão.
3 – Pronunciar o som das consoantes BR, PR, TR, várias vezes.
4 – Cantar uma canção somente com “M”. Pode ser “com meu martelo”.
5 – Cantar com as crianças várias músicas que elas já conheçam.

5ª ETAPA: História musicada: “Plic Plic, um barulho da chuva” .
            Apresentação dos instrumentos da bandinha, nomeando cada um deles, mostrando suas características e permitir sua exploração.
            Contar a história uma vez, definir com as crianças os instrumentos musicais que reproduzirão os sons característicos do conto. Recontar a história com acompanhamento dos instrumentos.

6ª ETAPA: Produção de instrumentos musicais.
            Este é o momento de agregar ao conhecimento que já obtiveram sobre música a possibilidade de criar um percurso sonoro ao confeccionarem os instrumentos musicais e com eles produzirem sons em junção com a voz. Sendo assim nesta etapa foi o momento de confeccionar três instrumentos diferentes, finalizando as etapas da sequência com a exploração destes com acompanhamento de músicas cantadas pelas crianças.
1 – Xilofone de garrafas vazias.
2 – Chocalho com tampinhas de garrafa de refrigerante.
3 – Tambores com lata de leite em pó e papel cartão amarrados na borda.

9 – Resultados:

            A abordagem metodológica permitiu às crianças compreenderem a idéia de que para haver música é preciso haver movimento e por consequinte o movimento sonoro.
Com a produção e manipuilação do objetos sonoros e os instrumentos musicais as crianças apreciaram a sonoridade de cada um deles podendo criar seus próprias melodias.
Houve a percepção por parte das crianças de que é possível cantar e ter acompanhamento de um instrumento musical, pois ao usarem o garrafômetro imediatamente elas começaram a cantar algumas músicas.
A proposição das etapas permitiu às crianças experimentarem um passo de cada vez na compreensão de que a música é um percurso sonoro com a junção de vários sons.

10 – Parecer:

            Esta sequência didática possibilitou o despertar do imaginário das crianças em que elas puderam organizar e estruturar a linguagem musical com algo que seja significante para ela, se utilizando do som que lhe é peculiar no seu cotidiano.
Assim foi possível a criança aprimorar a sua expressão através da produção, manipulação e experimentação do fazer musical e por conseguinte a organizção de suas hipóteses na elaborção do conhecimento.

11 – Referências:

CUNHA, S. R. V. da. Cor, Som e Movimento – A expressão plástica, musical e dramática no cotidiano da criança. Porto Alegre: Editora Mediação, 2009, 7ª Edição. 

CURITIBA. Secretaria Municipal da Educação. Diretrizes curriculares para a educação municipal de Curitiba. Educação Infantil – objetivos de aprendizagem: uma discussão permanente. 2008.

IACOCCA. L. Plic plic, um barulho da chuva. São Paulo: Editora Ática, 2008, 6ª edição, 9ª impressão.

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